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21 de fev. de 2011

Contradições deste velha máquina

Eu abro portas,

fecho portas.

Gosto de sexo, não ligo para ele.

A mente constrói contradições.

Paradoxos incansáveis.

Seduzo e logo depois desencanto

Contradições de uma mente fervilhando

de uma mente em chamas constantes

mente fervilhante, em chamas de fogo.

Derreto por vezes meu cérebro e logo depois me preocupo com ele

vivo em uma eterna contradição

Quero azul por amar azul desde criança

amanhã escolho por verde por ser apaixonada por verde desde criança

Gosto de Manuela e ao mesmo tempo olho para todas elas que passam

As vezes é tão imediato o processo que aí dá tilte, vira zona,

caos,

delírio,

desespero.

Alma irrequieta, de pensamentos desconexos...

a lâmpada está acesa.

Eu vivo engolindo as coisas, não mastigo, não processo....apenas engulo o maior número de

nutrientes necessários.

Não é aos poucos...sou tomada.

Fico nua quando escrevo.

Sinto meus dedos de criança tocando a bochecha do deus morto

Porque é quando o cérebro não pensa
porque é quando a criança(de verdade!) se manifesta
e não há sujeira.

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