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14 de ago. de 2012

Ele está aqui

Uma voz rouca no meio do quarto
tento chegar ainda mais perto
adentrando pelo osso
pela pele
pelo corpo inteiro
tentando percorrer suas veias
e vestir tuas roupas
flutuando nos teus fluidos
navegando lugares incríveis
tendo a sorte de estar diante de uma pessoa que me leva ao lugar incrível
ao mundo mágico
como ser possível?

Temos nosso próprio tempo

Todas as respostas sempre estiveram no mesmo lugar
talvez ainda não estivesse preparado para ouvi-las
talvez tenha tapado olhos
e ouvidos
talvez tantas coisas
saindo de cena
fugindo de festas
sendo anti-social com os próprios amigos
ninguém entende suas razões de se entocar
de fugir
de tentar apenas a sobriedade dos dias
in
in
internamente
todas as respostas necessárias estão internamente seguras e
estarão livremente quando seus olhos se abrirem e seus ouvidos escutarem
"temos nosso próprio tempo"
caminhando por ruas escuras
gargalhando no quarto pouco iluminado
sorrindo por aí
sem entender
sem fazer ninguém mais entender
e está tudo assim
caminhando  como deve ser.

6 de ago. de 2012

Pensei que estava caminhando nas nuvens
ao teu lado eu entedia o que era sentir prazer
prazer só com a companhia
lembro dos nossos domingos
das nossas sextas
e agora que a gente cresceu
estamos tão longe
parece que caminha com a vida
eu perdido a todo o tempo
ele não precisa mais de você do que eu
ambos amando aquilo que você é
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Amigos que sentam em uma roda e apertam toras enormes e relaxam no resto do dia
cervejas que rolam na mesa do bar
aliviam as pressões de um sistema pronto
ninguém pensa por si só
todos caminham de braços dados
feito uns bobos
presos nesta jaula que sufoca o peito
que insatisfaz a alma
pela pobreza na entrega
pelo medo da partida
feito bonecos e marionetes
feito crianças perdidas
e mais festas
e mais loucuras
e tantas coisas além do que é permitido
loucos e desvairados
famintos que gritam no escuro da noite.

A toa

Diante de um caminho qualquer
diante de uma dama
bonita e sem dramas
feito um tolo abandonado no meio do caminho
percorrendo os mesmos abismos de outrora
enfim
sem mais ou menos
sem qualquer coisa de interessante
" as vezes a vida torna-se intolerável"
e dói por dentro
nas entranhas
nas partes mais de dentro do corpo
impregnadas na mente
adormecidas no esquecimento da memória
parece que o tempo passa
corre
veloz e voraz
parece que o branco fez-se tema principal
nuvens
nada!
novidades?
sem grandes contos